O tempo, ah, o tempo. Tempo esse, que escorrega por entre os dedos e a gente nem o percebe passando e num piscar de olhos, se deixa de ser menina para ser mulher… e nesse ínterim, a gente sonha, se espelha em tantas divas, estrelas, sonha alcançar um tão excitante futuro. Daí, o futuro se faz presente e você procura aqui e ali, aquela menina, que tanto sonhou em ser mulher... e de repente de frente ao espelho, encara o presente sem medos e reservas, repara nas pequenas rugas, pés de galinhas conquistados durante os anos aqui e acolá, olha bem de frente e repara, que muito do que ela sonhou, ela o tem, agora!
Ah, a internet proporciona isso, graças a ela, algo impossível para gerações passadas, é possível hoje, buscar divas e estrelas, que foram imprescindíveis para o crescimento dessa mulher. Pessoas que de alguma forma foi extremamente importante e aí então, você ousa buscá-la e através pequenos leves toques de dedos, se delineia os pensamentos entre traços sutis de um desenho! Ai, o perfume de flores, o vento e ais. Eis, que te é possível encontrar, a estrela, que orbitou ainda na minha curta vidinha, dos onze aos quatorze anos, a melhor influência, influência determinante.
Através da Internet pude encontrá-la: professora Ana Narcisa. Hoje nos encontramos e passamos a tarde juntinhas, que comovente, o tempo passou e hoje, estonteantemente, nos equiparamos, a grande mestra e a menina, nos igualamos, conversamos de mulher pra mulher, tornei-me a mulher, que um dia ansiei e tive em ti o modelo, a minha estrela, verdadeiro sentido de representatividade. Trocamos experiências de mãe, mulher, avó e ora, ora, professora.
Obrigada, àquela que é a idealizadora do “Campeonato de verbos”. Jamais lhe roubei a autoria, Prô. Ao fim e ao cabo, a vida presenteou-me com uma amiga, que ensinou-me a a conjugar o verbo Poder: Eu posso. Tu podes . “Ele” tentará nos impedir. Nós não ligamos. Vós levantais a cabeça. E eles perguntam ‘como elas conseguiram?”
Merci, Prô.
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