Tia Lazinha...

                   Na boa, amor de mãe... E o amor da mãe da mãe da gente? Esse não sei não. A vida me fez órfã dele. Sem nona, sem Ophélia... Mas, para compensar tive muito amor de irmã de mãe. Ah, tia Lazinha! Vendo-a cismar pela praia, tão serena, tão em paz, uma serenidade que só  aqueles que são  conscientes do dever cumprido a possuem.. Vendo-a assim a caminhar pela praia, um enorme nó se formou  em meu peito. Quanto tempo não a vejo? Julho? Vendo-a passear pela praia, as lembranças de menina vieram todas em um instante... Tia Lazinha, mulher  guerreira,  forte e decidida. Que profissional mais competente poderia ter sido, caso tivesse tido oportunidade na vida... professora de História? Advogada? Contadora? Quem sabe? Bom, talvez não teria tido tempo para nada disso não, afinal educar cinco filhos e terminar de encaminhar três irmãos, não é mole, não.  Tia amorosa, madrinha maravilhosa, em cada pedacinho de linha, um carinho contido... Vai, vai cismar na praia, vai! Vai , Antônia guerreira, vai Antônia Lazinha!

Um comentário:

  1. Emocionante, só quem tem uma tia Lazinha, guerreira, decidida é capaz de saber.

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