Tempo de pandemia…

 A Pandemia foi um tempo muito difícil. Sobrevivi, eu sei,  que corri sério risco, já que sempre padeci com os outros vírus, todavia, foi durante a Pandemia,  que recebi meu melhor presente: Teresa, lindinha da vovó… 




 


           O tempo, ah, o tempo. Tempo esse,  que escorrega por entre os dedos e a gente nem o percebe passando e num piscar de olhos, se  deixa de ser menina para ser mulher… e nesse ínterim, a gente sonha, se espelha em tantas divas, estrelas, sonha alcançar um tão excitante futuro. Daí, o futuro se faz presente e você procura aqui e ali, aquela menina, que tanto sonhou em ser mulher... e de repente de frente ao espelho, encara o presente sem medos e reservas, repara nas pequenas rugas, pés de galinhas conquistados durante os anos aqui e acolá, olha bem de frente e repara, que muito do que ela  sonhou, ela o tem, agora!

        Ah, a internet proporciona isso, graças a ela, algo impossível para gerações passadas, é possível hoje, buscar divas e estrelas,  que foram imprescindíveis  para o crescimento dessa mulher. Pessoas que de alguma forma foi extremamente importante e aí então, você ousa   buscá-la e através pequenos  leves toques de dedos, se delineia  os pensamentos entre  traços sutis de um desenho!  Ai, o perfume de flores, o vento e ais. Eis, que te é possível encontrar, a estrela, que orbitou ainda na minha curta vidinha, dos  onze aos quatorze anos, a melhor influência, influência determinante.

           Através da Internet pude encontrá-la: professora Ana Narcisa. Hoje nos encontramos e passamos a tarde juntinhas, que comovente, o tempo passou e hoje,  estonteantemente,   nos equiparamos, a grande mestra e a menina, nos igualamos, conversamos de mulher pra mulher, tornei-me a mulher, que um dia ansiei e tive em ti o modelo, a minha estrela, verdadeiro sentido de representatividade. Trocamos experiências de mãe, mulher, avó e  ora, ora, professora. 

            Obrigada, àquela  que é a idealizadora do “Campeonato de verbos”. Jamais lhe roubei a autoria, Prô. Ao fim e ao cabo,  a vida presenteou-me com uma amiga, que ensinou-me   a conjugar o verbo Poder: Eu  posso.  Tu podes . “Ele” tentará  nos impedir. Nós não ligamos. Vós levantais a cabeça. E eles  perguntam ‘como elas conseguiram?” 

Merci, Prô.




 Em breve, lançamento do meu livro: Eu, Isabel A, professora do Estado de SP, c’est la vie! Aguardem. 

Feliz dias dos prôs, Dona Juraci, a melhor Diretora!

Na boa: Feliz dia do: "Isabel, atrasada de novo?"
                      "Perdi a hora".
                       "Perdeu a hora? Como isso, vc entra às 15:10?" 
                       "Tava ajudando minha mãe, dona Juraci, quando vi no relógio já era 14:50. Posso entrar?"
                         "Vamos menina, já pra aula". 

        Obrigada, Dona Juraci. Obrigada pelo exemplo, obrigada por mostrar-me a força de uma mulher em dirigir uma imensa escola. Obrigada pelo Grêmio, pela fanfarra, pelo teatro, pelas vacinas, até por aquele óleo horroroso. Muito obrigada por tudo. 
         Ah, era verdade que ajudava minha mãe! Esses dias em  que chegava atrasada, era porque minha mãe, ia ajudar minha avó! E eu ajudava em casa, mesmo. Só que toda hora parava pra dar uma lidinha, só mais um pouquinho, pensava eu. Se não era lendo, me distraia cantando de frente pro espelho, ou dançando. Eu só  voltava à realidade, graças à minha amiga Maria Regina Pereira Gomides, que religiosamente passava em minha casa às 14:30, então batia o desespero, eu a dispensava, dizia que estava atrasada e tal. Quando percebia, tinha um montão de coisas pra fazer. Aí fazia tudo correndo, tudo mal feito. O bronca  seria grande quando eu voltasse. 
          Um dia, a Maria Regina cansou e parou de me chamar, minha mãe parou de ajudar minha vó... Só eu que não parei de ler, nem de cantar, nem de dançar e nem de chegar atrasada...he he he. 
         Obrigada  por todas as vezes que me permitiu entrar! Sorry! Excusez-moi, desculpe-me. 
Mas, olhe só, tornei-me uma educadora como a senhora. Não é inacreditável, sensacional  isso? Kkkkk 
           Espero ter-te  arrancado um pequeno sorriso e aquecido um pouquinho teu coração tão judiado pelas terríveis perdas dos últimos dias.
            Feliz dias dos professores, Dona Juraci e obrigada, sempre!

Cunha só foi afastado, deveria ter sido cassado e preso! Isso, sim!

       Na boa, respondendo a pergunta: "Prô, está feliz com o presente que ganhou hoje, o Cunha caiu bem no seu aniversário"?
        Não, não estou. O Cunha não caiu,  ele só foi afastado. Deveria ter sido cassado e preso. Ele, a mulher e filha! Deveria ter sido cassado há 142 dias. Aliás, ontem foi um dos  dois aniversários mais triste que tive. O primeiro foi em 1994, bem no dia 05 morreu meu grande amor Mário Quintana e o Sena foi enterrado  e hoje que está sendo enterrada é a Democracia brasileira. Se eu tivesse bola de cristal e antevisse esse Golpe, teria votado na preula daquele Playboy  Cheirador, só para não ver a Constituição  sendo rasgada desse jeito. Houve tanta luta para reestabelecer a Democracia depois da DItadura. 
         Testemunhei o esforço que foi, tinha apenas dezenove  anos e  participei das manifestações das Diretas, já!  Nunca imaginei que viveria um momento desses. Acreditei que o Brasil, não fosse mais uma "Republiqueta de bananas",  acreditei que nossas Instituições fossem sólidas. Para mim o Cunha ser afastado agora é a mesma coisa que o gol do Oscar quando estava 7x0, ou seja, não significa nada!
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