Na boa, vinte anos sem Aírton! Vinte anos em que nossos domingos jamais foram os mesmos! Vinte anos em que a Fórmula 1 jamais foi a mesma. Vinte anos em que nós jamais fomos os mesmos! Jamais esquecerei aquela segunda-feira.
Trabalhava de manhã no Kazuê. Não tínhamos o que falar, nada consolava. Nada adiantava! Todos tínhamos sido testemunhas de uma das cenas mais brutal vista pela TV e ao vivo! Todos achávamos que ele ia se levantar, tirar o capacete e sair andando, tranquilamente. Que nada! Pobre Senna.
Na escola o silêncio era sepulcral! Não sabíamos o que fazer, aí alguém sugeriu irmos ao pátio para homenageá-lo, fazendo um minuto de silêncio e cantarmos o Hino Nacional! Cantamos o hino, mas o um minuto de silêncio. Ah, o um minuto de silêncio, esse foi mais que cumprido! Jamais vi algo assim! Todos saindo das salas, mudos, calados! Tooodos! Nenhum ai, nenhum pio. Nem na ida, nem na volta às salas! Foi emocionante, foi impactante!
Feliz daquele que já consegue receber com a mesma naturalidade o ganho e a perda, o triunfo e a queda, a vida e a morte, porque nós, órfãos do Senna, jamais o conseguiremos!
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