Na boa, que saudade, pai. Que saudade que sinto dos seus dedos gordinhos acariciando meu nariz, como o senhor sempre fazia todos os dias antes de trabalhar. Que saudade do iogurte que o senhor sempre deixava prontinho, à espera no liquidificador! Que saudade pai, das noites em que acordando assustada, sempre em sua cama me dava uma beirada. Que saudade pai, dos passeios ao Vale do Anhangabaú, à praça dos Gatos, ao Jardim da Luz, ao cinema. Que saudade pai, dos domingos no parquinho da GM e das idas ao cano, então? Que saudade pai, dos bombons generosamente distribuídos nas tardes de domingo. Que saudade do senhor carregando o Luís Filipe o tempo todo, por toda a chácara, só porque ele tinha um cortezinho no pé. Ah, que saudade pai, do seu bom humor, das suas piadas, do seu amor, do seu carinho. Saudade do seu abraço. Saudade do seu cheirinho. Saudade do senhor todo, inteirinho. E essa saudade me mostra pai, que somos parte um do outro, que a distância só aumenta o amor que sinto, e por fim, essa saudade mostra que o tempo nunca, nunca me separará de ti! FELIZ ANIVERSÁRIO, Painho!
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