Na boa, leiam os depoimentos delas...
Quantas
vezes meu irmão me disse:
- Ah Line, aquele tempo que você
estudava a escola era muito mais legal.
O pior é ter que dar razão pra ele,
naquele tempo as brincadeiras eram outras, o coração batia por uma paquerinha
boba, a vontade de participar
de tudo que a escola nos proporcionava, teatro, aulas de forró de final de
semana, axé, gincanas, interclasses, grêmio estudantil, a briga por quem seria
representante de sala, os bailinhos, o esforço pra tirar sempre as melhores
notas, rs lembro que choramos uma vez quando os professores pela primeira vez
conversaram com nossos pais, porque não parávamos de falar! A melhor coisa para
nós, era ficar o máximo de tempo dentro da escola, não bastava estudar, ainda
tinha educação física e treino.
Dias de campeonato, a preocupação era:
todas perfeitas para entrar na quadra, trancinhas no cabelo, meias onduladas, e
claro todas de uniforme iguaiszinhas, que orgulho vestir nosso uniforme.
É uma pena, hoje não ver mais o brilho
nos olhos dos alunos por representar ou estar em sua escola,não ver esforço
para notas boas, ser amigo dos professores. Se hoje estou onde estou, foi
porque aprendi com os senhores a ter disciplina, postura, educação, e se
esforçar, e não desistir diante de uma derrota.
Obrigado, Cynira por ter me dado os
melhores momentos da minha vida, por hoje eu ter do que me lembrar, pelas
noites sem dormir ansiosa pela viagem, obrigada por tantas vitórias, hoje e
sempre farei questão de dizer em alto e bom som que estudei em escola pública,
no Cynira Pires dos Santos!
ALINE BARBELLA.
O nosso
maior prazer era mostrar de onde éramos. Nos “vestíamos” assim, com o maior
orgulho. E olha, vou te falar, esse uniforme já causou muito respeito por onde
era visto! Rs. Bons tempos!
Tempo que nos faz lembrar o tamanho da
importância dessa fase...
Tempo em que adiantávamos as datas das provas e entregas de trabalhos, para
representarmos.. alunos, professores, SBC, SP..
Nosso vício era o Handebol! Nossos
“ciúmes” eram dos professores na hora da escolha de quem apagaria a lousa no
final da aula..
Nossa “rivalidade” era na tabuada, nas
aulas de matemática, e na disputa dos verbos, na aula de português.
A “concentração” no intervalo era pra
fazer a “vaquinha” pra comprar salgadinho e pirulito.
As “tias” da escola e os professores
eram vistos como pessoas de valor, não por todos, é claro, mas, por aqueles que
hoje, cumprimentam o segurança, o porteiro, a moça da limpeza e se espelham nos
seus líderes na empresa onde trabalham.
A maior “conquista” era ver os rostos de
orgulho dos nossos pais, depois de uma reunião bimestral, e logo sair de férias
enquanto outros se preocupavam com a recuperação. Para aqueles que ainda
acreditam que para cursar uma faculdade, é necessário estudar em uma escola
particular, ou fazer um cursinho.. digo que não. Basta apenas, viver o momento
certo, na fase certa. É necessário ser criança, adolescente.. para se tornar um
adulto bom! Hoje os valores mudaram.. As prioridades são outras. Como seria
importante enxergar o futuro para entender que a fase da escola é a melhor de
todas. É a fase em que dá tempo de consertar o erro, de fazer escolhas sem
muita dificuldade, e conseguir ter apenas um foco... aprender!
CAROLINA LOPES.
Mandaram bem, meninas, fico orgulhosa de sido professora de vocês,ah, como se expressam bem. Tenho uma pequena parcela de contribuição nesse processo.
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