Na boa, aplicar prova para filhos é algo bem inusitado! Eu já apliquei para os meus dois. Por isso sei. Bom, para os incautos que não sabem como são as aplicações de provas hoje, saibam que tudo é muito diferente, já que em outras épocas, todos fazíamos a prova no mais completo silêncio. Todos caladinhos. Os meios para colar eram: colando lembretes nas solas de sapatos ou espichando o olho na prova do vizinho ou ainda colas nas mãos ou nos braços. E se o professor fosse molão, anotava-se nas carteiras. Hoje não fazem mais isso porque eles não têm de onde copiar o conteúdo. Espichara para o lado? Os dois Nerds da sala não passam cola nem a pau, Juvenal! Quantos de nós no intervalo íamos correndo perguntar para a sala que já tinha feito a prova e nos informávamos sobre o que tinha caído, só para termos uma ideia e tal? Imaginem se eles fazem isso? Claro que não. Pois bem, hoje é tudo muito diferente. Primeiro porque a prova é objetiva, ou seja, alternativas. Na hora da prova é um inferno. Há uns totalmente sem noção, que percebendo uma movimentação estranha na classe perguntam: "É prova? " Entrego a prova e há dez minutos de silêncio. Dez minutos, não, oito! Daí começa! O do fundo resmunga: "Ai, eu não sei a 4" e fulano: "Como a 10 é difícil". O da frente: "Que difícil essa 7". Um dia peguei uma garota colando da amiga da frente e ela na caruda: " Ah, prô, só uma vai?" E a pior. Em uma dessas provas um dos rapazes comenta: " Vou chutar, vou fazer "minha mãe mandou" . Um outro recomenda: " Faz salamê minguê, é melhor! Aí eu ouço meu filho (LF) dizendo: " Que nada! Faça como eu, coloque C de Cristo e D de Deus, com Eles no comando sempre dá para garantir alguma coisa!"
" Boa! " o outro responde! É, amigos só Jesus voltando!
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