Adeus, Babi!

Na boa, a vida é feita de escolhas, isso é mais do que sabido! Terça dia 19 de maio, fiz a escolha mais dura de toda minha vida. Optei por pôr fim à vida da minha companheira de quase dezesseis anos. Babi. Como doeu! Uma dor insuportável . Uma dor inenarrável. Já tive outros bichinhos de estimação que sofreram muito até morrer. O fim é sempre triste, por isso, jurei a mim mesma que com a Babi recorreria à Eutanásia  e o fiz... Meu Deus! Ela não sofreu, sedaram-na e depois foi aplicado um remédio que ocasionou a parada cardíaca. Fiquei com ela, estive com ela até o último minuto. Ela parou de sofrer! Porém eu! Eu estou em frangalhos, tal atitude foi um contrassenso, pelo menos para mim, habituei-me a levar a Babi ao veterinário sempre para buscar o bem estar dela, para tratá-la. E meu Deus! Da última vez, levei-a para matá-la. Eu sei que ela estava sofrendo, desde quinta passada não comia... Água? Só com seringa na boquinha... Estava pele e osso...   Supostamente abreviei o sofrimento dela e abri uma chaga em meu coração. Sinto que levarei essa culpa para sempre... Eutanásia pode significar a Boa Morte... Mas, meu coração não está se aquietando. Só o tempo poderá cicatrizar essa ferida que eu mesma causei e que tornou mais difícil ainda, um momento que todos nós que adotamos um bichinho , sabemos ser o mais difícil, o momento da separação. Mas, enfim, c'est la vie! Só peço que Deus e ela me perdoem, pois o meu amor por ela é tanto que acabei inadvertidamente tomando uma decisão que machucou o meu âmago de tal forma que a dor não ameniza.  Adeus, minha companherinha! Babi: 05/07/99 - 19/05/15.